Prevenção, Segurança e Saúde não têm férias...

Mário Albanese

Com as bênçãos do judiciário e do Governo as tabaqueiras resistem ao sentimento, geral e difuso, de fastio ao fumo em ambientes fechados. Liderança e criatividade , uma conjunção que compensa a iniciativa da Adesf, de exigir o cumprimento das leis que regulam o problema.

O egoísmo individual do fumante que despreza o ambiente e seu semelhante, determina marcante prejuízo à convivência social e revela uma mentalidade avessa e incoerente.

Note-se que, com o passar do tempo, torna-se mais difícil superar a dependência gerada pelo vício. Assim, autodeterminação férrea e inabalável de parar de fumar, é um ato de amor à vida.

O tabagismo já nasceu velho, existe e persiste há séculos... Portanto, frear o ímpeto consumista do fumante é um compromisso que se deve renovar nas festas natalinas e seus propósitos para o ano novo. Reacendem-se valores de justiça, sentimentos entorpecidos de fraternidade e anseios de dignidade.

A vontade, expressa e declarada da Adesf, de acelerar o conhecimento sem perturbar o sossego de ninguém, assenta-se no fato de que sem sacrifício na há conquista e, como apregoa minha amiga Dora Allegro: "Os que acreditam no impossível são mais felizes!"

De fato, o respeito ao direito coletivo, acabará com as surrealistas polêmicas e também com a apatia social que emperra a luta antifumo.

Os incomodados que se mudem e a porta é serventia da casa, são conceitos anacrônicos e superados. Afinal, como diz o poeta, todos são iguais perante a lei! Fato relevante para entender a mutreta incrementada das tabaqueiras é que na briga entre mar e rochedo, o marisco sai ganhando...

Nesse contexto, o primeiro passo para se ajustar a conduta social, é sinalizar com a lei a proibição do fumo no ambiente fechado. O olhar de paisagem e o remorso cívico embutido do fumante que não respeita a lei e, ainda por cima, envenena o ar que todos respiram, merece uma reação firme e educada. Com essa atitude, consciente e civilizada, se estará ridicularizando o apregoado jargão das tabaqueiras que a mentira, bem anunciada e com repetição insistente, será entendida como verdade. Portanto, é necessário injetar informação qualificada que consiga afastar as dúvidas alardeadas pela indústria do fumo.Trata-se de uma reflexão importante e barata, considerando-se a desgraça provocada pelo tabagismo.

Assim, parceiros da luta antifumo, aos 26 de dezembro de 2006 até o ano que vem, vocês estarão livres dos meus artigos. Porém, não se esqueçam que é indispensável pensar para acertar, calar para resistir e agir para vencer! Desejo a todos um 2007, com saúde e disposição para prosseguirmos juntos na luta antifumo. A ADESF conta com seu apoio. Filie-se!

Com particular consideração,

Mário Albanese – OAB 11.159/SP – Presidente da ADESF

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Fonte: AMATA, em 01/01/07.