Lei
que propõe fim dos fumódromos em restaurantes vai para
votação no Congresso
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encaminhou
uma proposta de mudança na lei de 15 de julho de 1996
que proíbe o cigarro em ambientes coletivos, como bares,
restaurantes ou empresas. A idéia é acabar com a brecha
no texto que permite áreas exclusivas a
fumantes.
A alteração na lei deve ir para o
Congresso nos próximos dias, após avaliação da Casa
Civil. A proposta é baseada em estudo feito pelo
Instituto Nacional de Câncer (Inca), referendada pela
conferência da Organização Mundial de Saúde (OMS) em
julho passado, na Tailândia. O evento contou com a
adesão de 150 países e defendeu a idéia de que ambientes
fechados não podem estar expostos ao fumo, como forma de
proteger o fumante passivo.
Os estudos feitos por
peritos da OMS mostram que o risco de câncer em
não-fumantes expostos ao tabaco é 30% maior. A chance
pode aumentar para 100%, dependendo da intensidade do
contato com a fumaça do cigarro. A chefe de divisão de
controle do tabagismo do Inca, Tânia Cavalcanti, cita o
exemplo de garçons em restaurantes ou bares que permitem
espaços destinados a fumantes. Um dia de trabalho seria
o equivalente a até quatro cigarros.
A extinção
dos fumódromos também faz parte do projeto de lei 2.035,
de autoria do deputado federal Raimundo Gomes de Matos
(PSDB-CE). O projeto de lei deve passar por cinco
comissões da Câmara dos Deputados, em
Brasília.
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