A prefeitura municipal de Cabedelo, através da
Secretaria da Saúde, estará realizando amanhã (15)
uma grande mobilização, onde cruzes serão fincadas
na Av. Mar Vermelho, Intermares, representando as
vítimas do tabagismo no Estado da Paraíba. A ação
tem o objetivo de informar a população sobre os
malefícios do cigarro, ocasião em que a equipe da
Vigilância Sanitária estará, ao lado de servidores
da AGEVISA, distribuindo panfletos e adesivos.
Além de Cabedelo, outras cidades estarão
realizando campanhas semelhantes, a exemplo de
João Pessoa, Patos e Bananeiras, todas incluídas
no Dia Estadual de Combate ao Fumo, idealizado
pelo Diretor Técnico da AGEVISA, Jorge Molina.
Para a secretária da Saúde de Cabedelo, Dra.
Marta Betânia, o papel da mobilização é
conscientizar os jovens para que o cigarro deixe
de estar presente na vida de tantas famílias
brasileiras. “É um vício que mata milhões de
pessoas e precisamos conscientizar a nossa
população da necessidade de buscar tratamento para
o tabagismo e principalmente instruir os jovens
para que não experimentem o cigarro. Afinal, só
estarão trazendo um grande malefício para a sua
saúde”, alertou.
Fumantes buscam tratamento -
As campanhas de combate ao tabagismo e o empenho
de boa parte da sociedade em combater o vício do
fumo vêm criando nos dependentes a consciência de
que o ato de fumar constantemente é uma doença que
precisa ser tratada. Em Cabedelo, a Secretaria de
Saúde está realizando a “pleno vapor” os trabalhos
do 'Centro de Abordagem e Tratamento do Fumante',
onde dez pacientes que buscaram tratamento
espontaneamente já iniciaram a 'batalha contra o
cigarro'.
A secretária da Saúde do município, Marta
Betânia, informou que a maioria dos pacientes vêm
encaminhados pelos PSF´s, mas que todos estão
buscando a cura para o vício de livre e espontânea
vontade. 'O primeiro passo é dado quando o
paciente realmente quer parar de fumar e é aí que
entra o auxílio dos serviços de saúde para
auxiliar com medicamentos na recuperação do
fumante', disse a secretária.
No início do tratamento, os pacientes
participam de quatro reuniões mensais e com o
passar do tempo são reduzidas para apenas uma por
mês.
A diretora da Policlínica Leonardo Mozart,
Macilda Barbosa, destacou que o tabagismo não
escolhe sexo, classe social ou idade. 'Nesta
primeira turma temos pacientes com idades de 20 a
50 anos. É um grupo bastante heterogêneo',
revelou.