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Fiscalização
26/05/2004 Ciro participava de uma audiência pública na Comissão da Amazônia quando foi flagrado pelos fiscais de saúde. Após quase quatro horas de reunião, Ciro pediu permissão para fumar ao presidente da comissão, deputado Júnior Betão (PPS-AC), que autorizou. O ministro acendeu o cigarro, mas apagou quando foi avisado de que era proibido fumar. Uma das fiscais, que viu a cena tentou notificá-lo, mas foi impedida por uma assessora da comissão. Houve bate boca nos corredores da Câmara e a fiscal ameaçou autuar a assessora por desacato. Desde o início da semana, a Vigilância Sanitária está fazendo uma jornada antitabagista em toda a Esplanada dos Ministérios. A coordenadora do Programa de Tabagismo da Secretaria de Saúde do DF, Mônica Mulser Parada, informou que, nos últimos meses, o órgão recebeu mais de 400 reclamações sobre o fumo em locais fechados nas repartições púbicas. Celebridade Nesse momento, o ministro a interrompeu para afirmar que a Vigilância Sanitária já havia notificado a Câmara para que proíba o fumo. Mas lembrou que foram dados dez dias para que o Legislativo se adequasse à lei e que na sala da comissão não havia nenhum aviso sobre a proibição do fumo. "Eu não acho que fumar seja um bom hábito, agora me desculpo com a senhora, os meus filhos, a minha esposa, que são as pessoas que me querem bem e que não gostem que eu fume. Agora, sou um homem de 46 anos de idade com algumas fragilidades ainda, mas nenhuma delas é roubar, por exemplo", disse Ciro à coordenadora da Vigilância Sanitária. Exemplo Ela lembrou que a jornada antifumo na Câmara foi muito produtiva: já foram retirados os cinzeiros e eles estão providenciando os fumódromos do lado externo. "Com certeza, a Câmara tem que dar o exemplo, mas também se não der, nós estamos aqui para prestigiar a lei, porque fiscalizar é uma forma de prestigiar a lei", disse Mônica. Até o início das blitze fumava-se em todos os ambientes do Congresso. Mesmo no plenário e nas lanchonetes. Sobre a notificação entregue ao ministro, ela afirmou que foi só um aviso informal e educativo e que o documento não tem nenhuma validade formal. Fonte: Correio Braslienze em 27-05-2004. |