O c�ncer de pulm�o � o tipo da doen�a mais recorrente no mundo. No Brasil, � o que mais mata. Segundo dados de 2006 do Instituto Nacional do C�ncer (Inca), o risco estimado � de 19 novos casos a cada 100 mil homens e 10 entre a popula��o feminina. Somente em 2006, o �rg�o estima que tenham sido diagnosticados 17.850 novos casos entre homens e 9.320 entre mulheres.
As nuances da perigosa doen�a, que mata silenciosamente e est� intimamente ligada ao tabagismo ser�o discutidas no Simp�sio Internacional P�s Mundial de C�ncer de Pulm�o, que acontece nesta sexta-feira, 5, e s�bado, 6, no Bahia Othon Palace, em Salvador. Direcionado a m�dicos pneumologistas, oncologistas, cl�nicos, cirurgi�es e radioterapeutas, o evento deve reunir cerca de 300 profissionais.
A preven��o da doen�a, novas drogas empregadas no tratamento e os avan�os da radioterapia s�o alguns dos principais assuntos que estar�o na pauta de discuss�o de especialistas de v�rias partes do Brasil e do mundo que estar�o na capital baiana. Entre os conferencistas est�o o oncologista canadense Dennis Souliers e os norte-americanos Andrew Turrisi, um dos maiores nomes em radioterapia e o cirurgi�o tor�cico Rodney Landreneau.
Alerta � Segundo a oncologista Clarissa Mathias, coordenadora do simp�sio, o uso de tabaco � a principal causa do c�ncer de pulm�o. Em alguns pa�ses, cerca de 90% dos doentes s�o fumantes. A rela��o � t�o direta que a taxa de incid�ncia da doen�a revela o n�vel de consumo do tabaco em determinados pa�ses. O h�bito prolongado do fumo pode aumentar o risco do c�ncer de pulm�o de 20 a 30 vezes em tabagistas de longa data.
O dado mais alarmante � que, de acordo com estudos recentes, os fumantes passivos tamb�m figuram entre a maioria dos acometidos pela doen�a. Nesses casos, o aumento do risco varia de 30 a 50%. Por isso, � consenso na �rea m�dica que a medida mais eficaz e econ�mica de prevenir a doen�a � evitando o tabagismo.
Um outro alerta vai para a observa��o dos sintomas do tipo de c�ncer. �� uma doen�a muito silenciosa, e especialmente o fumante precisa ficar atento, porque os sintomas s�o os mesmos que ele j� tem�, explica. Mudan�as na caracter�stica da tosse e sangramento podem assinalar o perigo. Al�m disso, perda de peso tamb�m pode ser um sintoma, bem como
Segundo informa��o da Secretaria da Sa�de do Estado da Bahia (Sesab), a rede p�blica de n�o tem um centro de refer�ncia para o tipo espec�fico de c�ncer. Os pacientes s�o encaminhados dos centros m�dicos para os grandes hospitais de acordo com a disponibilidade. Por conta da dispers�o dos casos, n�o h� dados sobre o n�mero de doentes e a evolu��o da doen�a no Estado.