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Pesquisa revela como o cigarro afeta a vida do fumante

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Da CD N - Companhia de Notícias

Esperar cinco minutos antes de acender o primeiro cigarro do dia é muito tempo para um terço dos fumantes. Mais de dois terços esperam, no máximo, meia hora. A maioria dos tabagistas, ou 83%, já fumou o primeiro cigarro do dia até uma hora após sair da cama. É o que revela uma pesquisa com aproximadamente 7,5 mil internautas de todo o Brasil que navegaram pelo site "Eu Quero Parar" (www.euqueroparar.com.br).

Embora mais da metade dos fumantes considere o tabagismo uma dependência química e psicológica, apenas um terço entende que se trata de uma doença. "A adição à nicotina é muito forte. Por isso é tão difícil parar de fumar", afirma a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor (Instituto do Coração) de São Paulo. Segundo o levantamento, 9 entre 10 fumantes já tentaram parar, sendo que 77% já o fizeram mais de uma vez.

Por que não deu certo? Para a maioria, faltou força de vontade e mais da metade diz não ter suportado os sintomas associados à falta do cigarro (ou síndrome de abstinência). A chegada de um novo medicamento para o tratamento de tabagismo, neste mês, facilitará esse processo. Com o uso de Champix (vareniclina) associado ao acompanhamento médico, os fumantes poderão superar as duas principais dificuldades citadas na pesquisa como empecilhos para largar o cigarro.

Explica-se: Champix se liga no cérebro às mesmas "portas" onde a nicotina atua. Ao se ligar, a porta "abre" parcialmente simulando a ação da nicotina no cérebro. Isso supre a falta da substância que até então só era obtida por meio do cigarro. A nicotina atua elevando os níveis de uma substância chamada dopamina, responsável pelo desejo de mais nicotina. Como o Champix não abre a porta por completo, ele impede que a simulação da nicotina aumente os níveis de dopamina. Resultado: o fumante não sentirá desejo de fumar, nem terá a síndrome de abstinência. E caso deixe escapar um cigarro durante o tratamento, por estar com a porta "preenchida" pelo medicamento, a nicotina não encontrará onde agir no cérebro. Logo, o fumante não sentirá o prazer em fumar a que estava acostumado.

O prazer de fumar foi a justificativa de um terço dos 4,3 mil fumantes que participaram da pesquisa para a dificuldade de largar o cigarro. Um quarto afirmou não conhecer os tratamentos adequados e mais de 10% disse não ter orientação médica para conseguir parar de fumar. Dos 9% que nunca tentaram parar, 61% alegaram não saber como largar o cigarro.

A maior parte dos fumantes não procurou ajuda médica para parar de fumar. E mais: 64% consideram o médico pouco ou nada importante. A maioria acha que ele próprio, o tabagista, é o personagem mais importante na luta para parar de fumar. Durante visitas periódicas ao médico, mais da metade dos fumantes diz que o tema cigarro nunca ou raramente é levantado. Dos especialistas que tocam no assunto, 52% recomendam a cessação e 32% mencionam os riscos do tabaco.

Recomendações mais específicas foram feitas por uma parcela muito pequena dos médicos: 4,5% apresentaram métodos de tratamento, 3,5% desenvolveram um plano com o fumante para parar de fumar e 2% o encaminharam para um especialista em tabagismo. "O médico tem um papel muito importante. O fumante precisa procurar mais o especialista e, em contrapartida, é preciso haver uma receptividade maior por parte da classe médica", diz Jaqueline.

Champix é um medicamento inovador não só pelo seu mecanismo de ação, mas também pelo seu programa de apoio que engloba terapia cognitiva comportamental de forma interativa. Ao adquirir Champix, o fumante encontrará na embalagem um código de acesso único para o programa Eu Quero Parar (www.euqueroparar.com.br). O programa oferece suporte diário ao paciente durante o tratamento e funciona como um "conselheiro virtual", atuando de forma adjuvante à terapia medicamentosa. Na prática, há o envio de mensagens personalizadas que dão apoio e suporte psicológico ao fumante. As mensagens são desenvolvidas com base nas necessidades e no perfil de cada indivíduo. Esse perfil é obtido por meio da ficha de inscrição do fumante no programa, preenchida quando ele se cadastra pelo site. Lá, ele também escolhe como quer receber suas mensagens: por e-mail e/ou SMS. O programa ajuda o fumante a superar os desafios comportamentais da cessação do tabagismo, aumentando as chances de sucesso do tratamento.

Para os homens que fumam, é o apoio da companheira que importa. Já a mulher fumante recorre ao apoio dos filhos. Dos pais tabagistas, 68% fumam na frente das crianças - as mães com mais freqüência - apesar de a maioria achar que o cigarro incomoda seus filhos. Um terço dos tabagistas diz que o cigarro interfere no relacionamento familiar. Para os 2,5 mil não fumantes que participaram da pesquisa, 63% têm algum parente ou pessoa próxima que fuma e a maioria gostaria que eles parassem. O não fumante é ativo e insiste na cessação: quase 90% estimulam seus familiares a largar o cigarro.

Um terço dos fumantes diz que o cigarro interfere no relacionamento com o companheiro. Curiosamente, a maioria dos fumantes prefere que seu parceiro não fume, principalmente os homens. Os ex-fumantes são categóricos: 91% querem um parceiro não fumante. E quando o amor fala mais alto, 61% dos fumantes usam goma de mascar e 37% escovam os dentes freqüentemente para disfarçar o cheiro e o gosto do cigarro.

Fundada em 1849, a Pfizer é uma indústria farmacêutica de origem norte-americana que pesquisa, desenvolve e comercializa medicamentos líderes nas áreas de saúde humana e animal. Presente em 140 países, a empresa está no Brasil desde 1952 e, atualmente, emprega cerca de 1,9 mil funcionários.

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