|
|
10/06/2007
- 15h06 Fábricas clandestinas de charuto são
desmanteladas em Cuba
Havana, 10 jun (EFE).- Empresas
clandestinas dedicadas à fabricação e à venda ilegal de tabaco e suas
embalagens foram desmanteladas durante operações policiais na capital
cubana e os envolvidos serão levados à Justiça, informou hoje a "Tribuna
de La Habana".
Em um dos locais, o dono armazenava embalagens
vazias de marcas famosas de charutos para exportação, como "Partagás",
"Coíba", "Montecristo" e "Romeo y Julieta", entre outras, para vender a
contrabandistas, disse a publicação.
Segundo a fonte, o homem, que
já "tinha sido multado anteriormente, mantinha um alto padrão de vida e
tinha um trabalhador assalariado". Ele foi acusado de "atividade econômica
ilícita".
"Em outros territórios da capital", foram "desmontadas
fábricas clandestinas, dedicadas à fabricação e à venda ilícita de
tabacos, e foram apreendidas grandes quantidades do produto, habilitações
e meios idôneos utilizados em sua elaboração", disse o jornal.
A
"Tribuna" informou, além disso, que várias pessoas foram enganadas ao
comprar caixas de charutos na rua, por preço menor que o das lojas
estatais, e depois perceberam que "o conteúdo não era de qualidade, nem da
marca anunciada no rótulo".
As autoridades cubanas reforçaram a
ofensiva contra os produtores e comercializadores de imitações das marcas
mais cobiçadas de charutos. Foram inseridos elementos especiais de
identificação nas embalagens. Houve um aumento das medidas vigentes quanto
às notas dos turistas que saem do país com charutos.
As marcas de
charutos falsos citadas chegam a ter preços irrisórios, entre US$ 20 e US$
30 a caixa.
|
|
|