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 » Depoimentos não ajudam acusados da máfia do cigarro
Sábado, 24/2/2007 , 12h43
Policial - Campo Grande
As 10 testemunhas de defesa que prestaram depoimento ontem, ao juiz federal Odilon de Oliveira, da 3ª Vara da Justiça Federal, pouco contribuíram na tentativa de inocentar o empresário Hyran Delgado Garcete e outras 30 pessoas, acusadas de integrar uma quadrilha especializada no contrabando de cigarros.

Os depoimentos foram realizados durante todo o dia de ontem. Segundo informações da assessoria da 3ª Vara da Justiça Federal, as 10 testemunhas que prestaram depoimento ontem, não apresentaram indícios que pudessem contribuir com a defesa dos acusados.

A primeira a depor foi à vendedora Marlei Carrilho Montevão, que testemunhou a favor de Eliane Garcia. Ela trabalhava junto com Eliane na empresa de segurança Impacto e afirmou que desconhece as denúncias. Eliane é apontada como “laranja” no esquema de contrabando de cigarros.

Já o pecuarista Décio Albuquerque Godoi depôs a favor de Daniela Delgado, irmã de Hyran Garcete. A Odilon, o pecuarista afirmou ser amigo há muitos anos da mãe de Daniela, Alzira Delgado, e jamais teve conhecimento de fatos que envolva a irmã de Hyran Garcete com lavagem de dinheiro. Segundo ele, Daniela tem boa reputação.

O advogado Donizete Aparecido Lambóia, que testemunhou em favor do ex-vereador de Ponta Porã, Antônio Carlos Toledo, que também é acusado de envolvimento no esquema, disse também que desconhece as denúncias.

Na segunda-feira, Odilon de Oliveira, conclui os depoimentos das testemunhas de defesa arroladas pelos acusados na capital. Serão ouvidas mais nove pessoas.

Na próxima quarta-feira, o juiz estará em Dourados, onde vai tomar os depoimentos de outras oito testemunhas de defesa. Os depoimentos estão marcados a partir das 8h30. Os nomes das testemunhas estão sendo mantidos em sigilo. As oitivas do caso “Bola de Fogo” serão encerradas nos dias 1° e 2 de março, quando serão concluídos os depoimentos das 35 testemunhas de defesa localizadas em Ponta Porã. No total, 89 pessoas foram intimadas a depor sobre o caso.

Hyran Garcete, familiares e operadores do esquema de contrabando foram presos durante a operação “Bola de Fogo”, desencadeada pela Polícia Federal no dia 11 de outubro do ano passado.

O empresário Hyran Garcete é acusado de chefiar uma das três grandes organizações criminosas do Estado envolvidas no esquema de contrabando.

Garcete e as outras 97 pessoas envolvidas no caso são acusadas de cometer crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, falsificação de papéis públicos, falsidade ideológica, contrabando e crimes contra a administração pública e o sistema financeiro.

A polícia não tem uma estimativa do valor fraudado pela quadrilha e o prejuízo causado ao Fisco, mas somente em apreensões realizadas nos dois últimos anos, a PF apreendeu 23 mil caixas de cigarros pertencentes ao grupo, avaliadas em aproximadamente R$ 13 milhões.

O patrimônio de Hyran Garcete é avaliado em pelo menos 100 milhões de dólares. O empresário é acusado também de mandar executar Wilson Saravi, Eliodoro Mendes e Edílson Moura Silva na fronteira com o Paraguai. Segundo a denúncia, o empresário teria ordenado os assassinatos na fronteira com intuito de assumir o controle do tráfico de armas da região.



Fonte : Diário MS

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