Oakley junior challenge : photo
Divulgacao
SOS Praias faz alerta com o
"Bitucão"
O descaso de muitos fumantes em jogar o filtro de
cigarro nas praias é alvo de campanha
Surfersvillage Global Surf News, 24 May, 2007 : -
- Quem é que não já se deparou com a triste cena de ver
as areias das praias repletas das inconvenientes "guimbas" de
cigarros largadas ao acaso?
Preocupados com essa
realidade, o casal Heloísa Azevedo e Marcelo Marinello,
fundadores da ONG SOS Praias Brasil, não se cansam de chamar a
atenção. Trabalhando nos principais campeonatos de surf do
país, eles estiveram em Saquarema, no Rio de Janeiro, e
arregaçaram as mangas.
Para alertar sobre os perigos existentes nesses atos
displicentes, Marcelo Marinello se transforma no homem
"Bitucão". A cena dificilmente passa desapercebida e ele
aproveita para clamar por socorro. Vestido com um filtro de
cigarro feito de espuma, o homem bituca aborda cada indivíduo,
fumante ou não, e lança seu apelo para que os lixos,
independente de seus tamanhos, não sejam esquecidos nas
areias.
Só para se ter uma noção, na campanha de verão que fizeram
no ano passado, nas praias do litoral sul paulista, eles
coletaram cerca de 20 mil bitucas de cigarros, 10 mil
canudinhos de plástico, 600 palitos de sorvete ou churrasco e
mais de 400 tampinhas de garrafas. A grande vilã para essa
atitude negativa é, certamente, a falta de consciência, que a
torna a maior inimiga da natureza, da vida.
"Todo o lixo é recolhido e separado. Os objetos, que são
encontrados com mais freqüência nas areias, ficam expostos
durante o dia na tenda para chamar a atenção dos banhistas",
comenta a presidente da ONG, Heloisa Azevedo, na esperança de
fazer a diferença. E está fazendo. Retornando neste ano para a
praia de Itaúna, em Saquarema, com a segunda etapa do Super
Surf, o quadro foi positivo em relação a 2005.
"Achamos que melhorou muito do último ano em que estivemos
aqui. Os moradores nos disseram que o sistema de limpeza na
praia tem sido intensificado", comemora Marcelo Marinello, que
teve uma idéia inusitada durante a competição da Oakley Junior
Challenge, encerrada na última sexta-feira, na cidade. Pela
primeira vez, ele entrou no mar com seu pranchão vestido de
filtro. Uma atitude arriscada, porém nobre.
"As bitucas de cigarros jogadas à beira-mar, assim como os
plásticos e outros lixos, muitas vezes são recolhidos pelas
ondas e vêm parar na água. Isso é um perigo para os animais e
aves marinhas", avisa Marinello sobre o risco. E a preocupação
não é para menos. Segundo um relatório divulgado pelo Programa
Ambiental das Nações Unidas, há atualmente mais de 46 mil
detritos de plástico a cada 2,5 quilômetros quadrados do
oceano.
Várias espécies de animais marinhos, principalmente aves,
tartarugas e mamíferos confundem o lixo com comida e acabam
por ingerir esses resíduos. O estudo afirma que esses objetos
causam a morte de um milhão de pássaros marinhos, 100 mil
mamíferos aquáticos e inúmeros peixes.
O prejuízo é grande - A SOS Praias demonstra a preocupação
com a natureza e com o futuro. A conscientização das pessoas
deve existir de fato, com ação e dedicação ao meio ambiente.
Para se ter conhecimento do perigo de se jogar lixo nas
praias, é necessário estar ciente do tempo que cada objeto
leva para entrar em decomposição:
Papel: Leva de 2 a 4 semanas para se decompor (papel,
papelão, jornais, revistas, toalha sem resíduos, embalagens de
papel. Plástico: Leva 450 anos para se decompor (garrafas,
embalagens plásticas, canudinhos, etc...)
Vidro: Pode
levar milhares de anos para se decompor. Ao ser reciclado,
economiza-se areia e energia elétrica. (Garrafas, vidros
quebrados) Metal: Leva 200 a 500 anos para se decompor (latas
de bebidas, tampas) Filtros de cigarro - 1 a 2 anos,
Chicletes - 5 anos, Isopor - 80 anos
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Por Marcos André Araújo
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