15/11/2012 -
BBC Brasil - Conheça o pai da 'invenção mais letal da história'. Jordan Goodman, autor do livro 'Tabaco na História' diz que, como historiador, teve o cuidado de não apontar o dedo a nenhum indivíduo, "mas na história do tabaco eu me sinto confiante em dizer que Buck Duke (formador da empresa britânica British American Tobacco em 1902, da qual a brasileira Souza Cruz é subsidiária) foi responsável pelo fenômeno do século 20 conhecido como cigarro"", quando, em 1880, aos 24 anos, entrou no nicho dos cigarros já enrolados a mão, e dois anos depois percebeu uma chance de ganhar dinheiro começando a trabalhar com um jovem mecânico, James Bonsack, que disse que poderia construir uma máquina para fabricar cigarros, e investiu depois no marketing e na publicidade, patrocinando corridas, distribuindo cigarros gratuitamente em concursos de beleza, colocando anúncios nas revistas da época, e percebendo que a inclusão de figurinhas colecionáveis nas carteiras de cigarro era tão importante quanto trabalhar na qualidade do produto. Detalhe interessante da notícia: Buck Duke pode ser responsabilizado, moralmente, pelas 100 milhões de pessoas que morrerão de doenças relacionadas ao tabaco nos próximos 30 anos, segundo alerta da OMS, caso não sejam adotadas medidas preventivas? Em um ensaio recente para a revista Tobacco Control, Robert Proctor, professor de História da Ciência na Universidade de Stanford (EUA) e primeiro historiador a testemunhar contra a indústria do tabaco em 1999), argumenta que todos na indústria tabagista têm sua parcela de culpa: ""Os executivos que trabalham nessa indústria causam câncer, assim como os artistas que desenham as carteiras e as empresas de relações públicas e marketing que lidam com essas contas"""09/11/2012 -
Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário - (Trabalhando, vergonhosamente, pelo atraso da agricultura brasileira e contra a saúde pública mundial, pois a Convenção Quadro para Controle do Tabaco-CQCT, ratificada pelo Brasil, trata nos seus artigos 17 e 18 da promoção de alternativas economicamente viáveis ao cultivo do tabaco) "Brasil não defende no texto a ser confirmado na 5ª Conferência das Partes da CQCT (COP 5), que começa nesta segunda-feira (12), em Seul, Coreia do Sul, a manutenção do item que trata da recomendação aos países para redução das áreas com tabaco. O Brasil posicionou-se junto ao secretariado da COP de forma contrária, devido à dinâmica na cadeia produtiva do tabaco brasileiro e por entender que este não é o objetivo da Convenção"" "